Rio que me leva em caudal sem fim...
não se detém...
não me espera nem se atrasa...
é o meu Tempo.
Montado em agulhas implacáveis...
gira espirais que gastam caminhos...
que não voltarão...
assim é o meu Tempo.
O meu Tempo não morre.
Caminha os meus dias,
descansa as minhas noites,
desperta o meu amanhecer.
O meu tempo viaja em asas...
o vento empresta-lhas...
e voa brincando...
com as minhas horas feitas nuvens.
E na tétrica hora da dor,
ou no esplendor da minha alegria,
um Tempo suspenso no ar...,
às vezes se detém.
Mas o meu tempo não morre...
e enquanto eu viver...
viverá para que eu não morra.
Tempo é Vida... Vida com tempo.
(Sergio)
Sergio
20.02.2011
Blog: El Puente
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