segunda-feira, 7 de março de 2011

Alma de poeta


Minha alma, solitária e presa, resolveu se libertar...se transformou em um pássaro com penas brancas...
Que em seu primeiro vôo, atravessou floresta e mar...
E, quando já cansada, pousou em tua janela aberta...
Curiosa, entrou espaço a dentro e te encontrou debruçado sobre a mesa...
Brincando com palavras...
E elas eram tão coloridas e cheias de calor e perfume que o ambiente se inundava de todas as nuances do arco -íris...
Minha alma pássaro, enfeitiçada, absorvia toda luz e cor...
Mais tarde, sentindo o anoitecer chegando, retornou ao meu corpo cansado...
Porém suas penas, antes tão alvas, traziam impressas as fortes cores de todos os sentimentos que traduzem sua alma de poeta, em palavras...
Então, todas as tardes o pássaro voa e atravessa o espaço entre a sombra e a luz para se banhar na fonte das Musas...


Em 05/03/2011

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